Resumen
Objetivo:
Estudiar el efecto de alimentar prematuros sanos con peso adecuado para la edad
gestacional (RNPrT-AEG) con una fórmula convencional que no aporta ácidos grasos
poliinsaturados de cadena larga o con leche humana de pretérmino (CMPrT), sobre
el contenido de ácidos grasos de cadena larga en los fosfolípidos de sus eritrocitos
al tercer día de vida.
Método: Se comparó la composición porcentual de los ácidos grasos saturados;
monoinsaturados y poliinsaturados, de la fracción fosfolipídica de eritrocitos,
en 22 RNPrT-AEG en sangre de cordón y al tercer día de vida, después de ser
alimentados por vía enteral con FC o CMPrT. Así mismo, se compararon los resultados
con los obtenidos en recién nacidos de término (RNT) alimentados con leche humana
de término (CMT).
Resultados: Tanto los RNPrT-AEG alimentados con FC como con CMPrT disminuyeron
los niveles de ácidos grasos monoinsaturados al tercer día de vida (17,8 y 17,5
versus 19,2%, respectivamente, p<0,05). Los RNPrT -AEG alimentados con CMPrT
mantuvieron el contenido de ARA y DHA (12,6 y 4 versus 12,1 y 3,6% respectivamente),
en tanto que los alimentados con FC disminuyeron significativamente el ácido
araquidónico y docosahexaenoico (11,5 y 3 versus 12,1 y 3,6% respectivamente,
p <0,05), y todos los ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga (= 20
C; PCL), en sus eritrocitos. Al comparar al tercer día de vida los RNPrT versus
RNT alimentados con calostro materno, los eritrocitos de los pretérmino tenían
significativamente menos contenido de ARA y DHA (12,6 versus 13; 4% y 4 versus
4,7%, respectivamente, p < 0,05).
Conclusión: El calostro materno de pretérmino permite mantener mejor
el contenido de PCL a los tres días de vida que la alimentación con una fórmula
convencional; sin llegar a los niveles de PCL contenidos en eritrocitos de RNT
alimentados con CMT. Los requerimientos nutricionales de los PCL de RNPrT-AEG,
que deban alimentarse por vía enteral o parenteral, o que no puedan alimentarse
con calostro materno, podrían cubrirse proporcionándoles precozmente fórmulas
cuya cantidad y composición lipídica se asemeje a la del calostro de madres
con parto prematuro.
Resumo
Objetivo:
estudar o efeito de alimentar prematuros saudáveis, com peso adequado para a
idade gestacional (RNPrT-AEG) com uma fórmula convencional que não proporcione
ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa ou com leite humana de prematuro
(CMPr-T), sobre o conteúdo de ácidos graxos de cadeia longa nos fosfolipídios
de seus eritrocitos ao terceiro dia de vida.
Método: comparou-se a composição percentual dos ácidos graxos saturados;
mono insaturados e poliinsaturados, da fracção fosfolipídica de eritrocitos,
em 22 (RNPrT-AEG) em sangue de cordão e ao terceiro dia de vida, após serem
alimentados por via enteral com FC o CMPrT. Mesmo assim, compararam-se os resultados
com os obtidos em recém-nascidos de término (RNT) alimentados com leite
humana de término (CMT).
Resultados: tanto os RNPrT-AEG alimentados con FC como com CMPrT disminuíram
os níveis de ácidos graxos monoinsaturados ao terceiro dia de vida (17,8 e 17,5
contra 19,2% respetivamente, p<0.05). Os RNPrT-AEG alimentados com CMPrT
mantiveram o conteúdo de ARA e DHA (12,6 e 4 contra 12,1 e 3,6% respetivamente),
por sua vez os alimentados com FC disminuíram significativamente o ácido araquidônico
e decosahexaenoico (11,5 e 3 contra 12,1 e 3,6% respetivamente, p<0.05),
e todos os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (= 20 C; PCL), em sus
eritrocitos. Ao comparar ao terceiro dia de vida os RNPrT contra RNT alimentados
com colostro materno, os eritrocitos dos pretérminos tinham significativamente
menos conteúdo de ARA e DHA (12,6 contra 13; e 4 contra 4,7%, respetivamente,
p<0.05).
Conclusão: o colostro materno de prematuro permite manter melhor o conteúdo
de PCL aos tres dias de vida, que a alimentação com uma fórmula convencional;
sem chegar aos níveis de PCL contidos em eritrocitos de RNT alimentados com
CMT. Os requisitos nutricionais dos PCL de RNPrT-AEG , que tenham que alimentar-se
por via enteral ou parenteral, ou que não possam alimentar-se com colostro materno,
poderiam complementar-se com fórmulas cuja quantidade e composição lipídica
se assemelhe à do colostro de mães com parto prematuro.
Summary
Objective: to study the effect of feeding normal weight for dates
(NWFO) preterm babies with a conventional formula (CF) which does not provide
long chain polyunsaturates (LCP) or maternal milk on the contents of erythrocytic
LCP phospholipidsbetween birth and the third day of life.
Method: A percentage comparison of saturated, mono and polyunsaturated fractions
of erythrocyte phospho lipids in 22 NWFO preterms using cord blood, and repeated
on the third day after being fed enterally with CF or maternal milk (MM), and
with full term babies fed with MM.
Results: in preterms fed with CF or MM the levels of monounsaturates fell by
the third day (17,8% & 17,5% versus 19,2% respectively). Those fed with
MM maintained levels of arachidonic acid (ARA) and docasohexaenoic acid (ORA)
(12,6 & 4% versus 12,1% 3,6% respectively), contrasting with the CF group
which decreased significantly (11,5% & 3% versus 12,1% & 3,6%, p<0,05)
in levels of ARA, DHA and LCP. Comparing preterm versus full-term babies fed
with MM, the erythrocytes of preterms contain significantly less ARA and DHA
(12,6% versus 13,4% & 4% versus 4,75% respectively, p < 0,05).
Conclusions: MM maintains LCP levels better than CF in preterms, but without
reaching the LCP levels in full-terms fed with MM. The nutritional requirements
of LCPs in preterms, fed enterally or not, could be cover using formulas whose
lipid compositions are similar to MM.